Aventuras e desventuras de moças em permanente movimento migratório.

segunda-feira, 28 de setembro de 2015

Para a próxima como e digo menos asneiras!

Segunda-feira depois dos meus anos, a única merda que consigo mudar, vivendo nesta terra, é o lado para onde durmo. 

Pensei, agora vou fazer um plano de treinos, alimentação e vida saudável, tenho 33 e quero num futuro médio longo prazo ser mãe. A única coisa que consegui até agora foi malhar o bolo de aniversário e as tostas com pasta de azeitona, comi umas mil. 

Digamos que não consigo resistir a comer uma merdinha de vez em quando, uma salsicha no pão com mostarda e/ou um Schnitzel com batatas fritas a granel. Há alturas que estou mais disciplinada, mas também mais infeliz. A minha percepção de, acima do peso é, quando visto as jardineiras de 2002, caso o lacão apareça de lado a sorrir para o espelho, boto-lhe o regime de 2 litros de água de gengibre e como fruta até me borrar toda. 

A shit de ser emigrante é que a escala real de peso está um pouco desfocada visto aqui haver baleias a cada 2 metros, de forma que não sinto a necessidade de competição. 

O verão é sempre o período que conseguimos fazer aquela dieta sucesso, o grau de humidade é de tal forma elevado que o facto de me montar em cima da bicicleta e pedalar um metro emagreço automaticamente, consegui emagrecer até ao ponto de voltar de férias com a sensação de dever cumprido comi 4 pastéis de nata e consegui resistir às bolas de Berlim, não por dieta, mas por ressaca. 

É sempre uma gula desgraçada quando penso que vou para Portugal, mas depois chego e a fome passa, dando lugar a vontade de beber e fumar.

 Tento não pensar muito quando volto, dasse podia ter comido aquele queque da Sacolinha, ou a bola de Berlim do Guincho. 

Mas não, a nova emigrante para além de não ir de férias de Mercedes, não trazer azeite e chouriços na mala do carro, chega ao país de acolhimento ainda mais aguada. 

Para a próxima como!








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