Falar de verão na Alemanha é como falar de ejaculação precoce.
Já vou no
terceiro verão aqui e, mudam as moscas mas a merda é a mesma.
Os senhores da meteorologia alemã deviam levar com um pau nas ventas, porque cada vez que saio de casa, chove, faz vento, faz sol, trovoada, calor e humidade quase nos 100%, fazem todas os cenários meteorológicos num só dia.
Nunca nada é certo em termos meteorológicos, de forma que deixei de esticar o cabelo, deixei de usar saltos, sandálias e alpargatas de pano.
Os meses de Junho e Julho
são de costume quentes. Quentes como quem diz na ordem dos 23 graus
(uuuuhhh esta gente tem orgasmos quando a temperatura chega aos 30 graus),
para falar a verdade é péssimo porque como não é hábito estar tanto
calor nem todas as lojas, autocarros e eléctricos
têm ar condicionado! Continuo a preferir andar de bicicleta em
dias quentes, para além de levar com o vento na tromba não cheiro o sovaco
alheio.
O verão chega e, chega também o meu medo, com ele volta o cheiro a refogadinho da tasca de Campolide, o cheirinho a ranso e o cheirinho a queijo. Todo um arsenal de odores característicos de calor.
Há piscinas? Há piscinas
sim, às quais eu já fui e já desisti porque as marrãs brancas gostam de ir
a banhos com fatos de competição olímpica de natação e, para
apimentar a sexy lady obesa, botam-lhe um calção do marido! Espero que as
que se apresentam com tal figurino não estejam com a história, caso sim, a
visão do inferno permanecerá na minha memória pelo menos até ao
inverno de 2020 e não voltarei a colocar o meu pé numa piscina
municipal alemã.
Sabem aqueles filmes da idade média, que têm aquelas gordinhas vestidas de
medievais e têm rosetas e são loiras? Pensei que existissem só
na ficção, elas existem e vestem calções de ganga com as bordas
do rabo de fora.
Quem escreve estas
horrorosas descrições não sou eu, é a outra que vive em mim!
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