Aventuras e desventuras de moças em permanente movimento migratório.

sexta-feira, 20 de novembro de 2015

Fonix, renascer das cinzas

Levamos chapadas da vida a toda a hora, ms há alturas que são tão fortes que nos abalam o sistema nervoso e provocam um tsunami tão devastador que nos faz fazer um reset à vida.
Nos meus 33 anos, a vida já me ensinou que tenho de alterar padrões para poder seguir em frente e romper com hábitos inconscientes e podres, mas insisto em levar as chapadas. Parece que sou teimosa. O último tsunami está a dar-me pano para mangas, lose the game its always a shit, mas quero ter a certeza que me fará crescer, evoluir e não voltar a cair na mesma esparrela, consciente sempre que tudo tem uma causa e um efeito. E "fuck" menos o próximo é um lema de vida!
Aprendi com a emigrantice a deixar os bens materiais não tomarem conta de mim, deixei casa, carro, família e amigos por algo que anteriormente tinha a certeza que iria funcionar, hoje tenho a certeza que poderia ter funcionado melhor caso eu, tivesse mais atenta aos sinais negativos. O fuck da questão é sempre esse: os sinais.
Por agora, aqui na emigrólandia consegui nova vida, novo trabalho, nova casa, novos amigos e nova cidade. Renasci e sinto que tenho em mim toda a força necessária para continuar, só preciso de mais uma coisa: tempo.
É fácil estar sozinha aqui? Sim é, basta concentrares-te nos teus objectivos e elevares a racionalidade ao ponto extremo mais alto do vulcão. A força que há em nós e a corrente que nos liga às pessoas é muito mais forte que uma desilusão ou perda. Agora tenho a certeza que gosto disto!
Aprendo todos os dias, que afinal não sou assim tão hiperactiva, só preciso de fechar os olhos e ver a calma escondida em mim. Que posso viver sem comer carne e que o chocolate afinal não me faz borbulhas. Voltar a sorrir depois de chorar, voltar a comer depois do jejum, são tudo fases e deveremos ter sempre consciência que o nosso corpo reflecte a nossa alma, se não cuidarmos dele quem cuidará? Já dizia a grossa do leite Matinal.
33. Capicua, sempre quis dizer alguma coisa, ano de mudanca, ano que renasci.
Estou feliz, mas há uma coisa que nunca muda, a minha Mãe continua a ter poder sobre mim...!

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